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Intraempreendedor, o profissional parceiro



05/11/2013




Você já ouviu falar do termo Frances “intrapreneur”. Seu significado hoje é muito difundido no país, pois refere-se ao empreendedor interno, função que aliás cresce cada vez mais no  mercado de trabalho.
 
As empresas estão priorizando profissionais que sabem separar a quantidade de tempo, pela qualidade de tempo e que estabelecem objetivos grandiosos, sem que se desviem do caminho do alto desempenho, da eficácia e das grandes idéias, e buscam uma abordagem positiva da própria vida, da sua auto-realização e também da realização coletiva.

Há muitas características consideradas como fundamentais no desenvolvimento do perfil das pessoas empreendedoras, a liderança, a paixão pelo que fazem, a boa comunicação, a atitude, a visão, a inovação e a motivação estão entre elas. Isso se enquadra perfeitamente aos que trabalham, seja em empresas ou organizações públicas e privadas.

Um dos perfis do intra-empreendedor é a sua visão sistêmica, pois não tem olhos apenas para o seu “quadrado” mas consegue visualizar a companhia como um todo. O profissionais que se enquadram neste quesito são vistos pelos empresários não como empregados, mas como parceiros, que participam do dia a dia da empresa, seja no campo das decisões, ou das novas idéias, consideradas como importantes, para o surgimento de produtos, serviços  e projetos inovadores. Não é raro, portanto, que profissionais empreendedores com temperamento modesto, trazem a melhoria no desempenho, e também o maior comprometimento de equipe.

O profissional intra-empreendedor é um parceiro que não pensa em divisão de lucros, mas sim em deixar a marca de seu talento de forma muito personalizada na empresa, crescendo naturalmente com ela. Com isso passam a se diferenciar e tornarem-se pessoas chaves para o sucesso, legitimando a cada dia seus graus elevados de competência. Profissionais que raramente empresas ou instituições abrem mão, reconhecendo seus méritos.

O intra-empreendedor é aquele profissional que a partir de uma idéia, e recebendo a liberdade, incentivo e recursos da empresa onde trabalha, dedica-se entusiasticamente em transformá-la em um produto de sucesso. Não é necessário deixar a empresa onde trabalha, como faria o empreendedor, para vivenciar as emoções, riscos e gratificações de uma idéia transformada em realidade. Pelo menos é esta a visão domestre em engenharia de produção, Luís Ricardo Uriarte, que fez uma  dissertação com o tema  “Identificação do Perfil Intra- empreendedor”.

Felizes os empresários que contam nas suas equipes, com profissionais que tem a capacidade de implementar as idéias, que conseguem  implantar projetos com começo, meio e fim. No Brasil são tantas as dificuldades trabalhistas que impedem as empresas a abrirem novas vagas, devido a um modelo fiscal trabalhista inadequado e arcaíco, legislação trabalhista pouco flexível e ultrapassada, e elevados encargos sociais, que obriga a cada dia a serem mais seletivas, buscando profissionais que sejam realmente parceiros, que sejam pró-ativos fazendo as tarefas antes mesmo de serem solicitados para tal.

Pedro Nadaf, é secretário chefe da Casa Civil e Presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso-Fecomércio/Sesc e Senac.

Fonte: Fecomércio-MT.




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