29/10/2013

Vivemos num mundo onde as mudanças tem ocorrido rapidamente, o que exige que o ambiente corporativo acompanhe tudo com ritimo igualmente acelerado, adaptando-se aos novos padrões de gestão e de utilização de ferramentas voltadas a tecnologia. Neste contexto, as empresas têm sido avaliadas, inclusive, pelos profissionais que nelas querem trabalhar. A reputação, a sua responsabilidade social, a sua comunicação interna e a ganhos variáveis que oferecem, pela capacitação que dá aos colaboradores, pela tomada de decisões, e pela forma com que estas atraem e retém os membros da equipe.
 
No que tange ao processo de adaptação, a flexibilidade tem sido muito utilizada para atender necessidades das empresas junto ao mercado e também para aumentar a sua competência e a sua competitividade. Talvez seja esta a maior razão dos departamentos que cuidam da gestão de pessoas priorizar para o quadro de colaboradores, profissionais agregadores, que sejam inovadores, criativos, ousados, e intra-empreendedores.
 
Os profissionais, por sua vez, são avaliados pelas empresas pelo talento, criatividade, responsabilidade, pró-atividade, entre outros atributos que formam um composto que lhe assegura a permanência no mercado. Se hoje existe um grande parâmetro para se avaliar a capacidade e a obtenção de resultados satisfatórios, este é reconhecidamente chamado de competência. Por exemplo, estar professor, não é ser professor, estar empresário não é ser empresário, e estar em função de liderança, não é ser líder.
 
Você já parou para pensar que existem valores intangíveis nas relações do mercado profissional? Isto é uma realidade e é preciso competência para compreendê-la, visando alcançar uma carreira de sucesso. Estabelecer-se como um profissional de excelência fica fácil quando se tem conhecimento. É preciso ter ciência de que a carreira é seu grande patrimônio e merece que se dedique grande parte de energia para o conhecimento técnico, inovação, informações e a tecnologia.
 
Há muitos fatores que personalizam o profissional dentro de um ramo de atividade. Geralmente há entre estes perfis valores intangíveis de pesos muito elevados. Muitos colaboradores, por exemplo, abrem mão do dinheiro pela flexibilidade no trabalho.
 
Parece simples, mas na realidade, no dia-a-dia, poucos param para pensar neste sentido, tem gente que tem um currículo, no qual mostra formação, inclusive superior, mas na prática não sabe como executar o seu papel e naturalmente não é reconhecido por suas habilidades.
 
Pedro Nadaf, é secretário-chefe da Casa Civil e presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso-Fecomércio/Sesc e Senac.

Fonte: Fecomércio-MT