Governador debate ICMS com ministros do Supremo
19/09/2013
Depois de reuniões com oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e encontro com governadores de 13 estados sobre a necessidade de regulamentar a concessão de incentivos fiscais, o governador Silval Barbosa avaliou como positivo os debates na Capital Federal, nesta terça-feira (17). A pauta central é a votação no Supremo da súmula vinculante que derruba os incentivos fiscais dos Estados. Também participaram das discussões 15 secretários de Fazenda.
¿Tivemos a oportunidade de mostrar aos senhores ministros as desigualdades regionais. A súmula causará prejuÃzo a todos, principalmente no empego direto. Vai haver um desemprego muito grande em todos os estados. Pelo que percebi em todas as audiências os ministros ficaram sensibilizados com o pleito. É um compromisso nosso [dos governadores] trabalhar nas bancadas e no Congresso Nacional. O compromisso de encontrar um projeto que regulamente tudo isso e que os estados continuem gerando emprego e renda¿, frisou Silval Barbosa.
A possÃvel aprovação da súmula resultará em diminuição da participação da indústria em Mato Grosso, o que representa uma perda de aproximadamente R$ 1 bilhão no orçamento do Estado. Para o ministro Gilmar Mendes, é importante que os governadores apresentem a visão deles do processo. ¿É uma equação difÃcil, em que tem que ser levado em conta os desequilÃbrios do pacto federativo¿, afirmou Mendes.
No perÃodo da manhã, Silval Barbosa e demais governadores se reuniram com o senador EunÃcio Oliveira, no Congresso Federal. No encontro, os chefes do Executivo debateram a necessidade de regulamentar a concessão de incentivos no paÃs em vez de proibi-los.
O secretário de Fazenda de Mato Grosso, Marcel de Cursi, lembra que os incentivos fiscais revelaram-se uma plataforma eficaz para impulsionar os Programas de Desenvolvimento Regional implantados no Brasil, gerando emprego e contribuindo para a redução dos desequilÃbrios regionais. ¿Sem os incentivos fiscais, os Estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, mais o EspÃrito Santo, não teriam atraÃdo e não continuarão atraindo indústrias. Certamente perderão grande parte das indústrias que se instalaram nos últimos 25 anos¿, completou