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Lei de Cotas: Para Manoel Dias, a igualdade é uma construção diária



31/07/2013




Ao participar nesta terça-feira (30) do aniversário de 22 anos da Lei de Cotas, organizado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, o ministro Manoel Dias ressaltou que “a igualdade é um direito assegurado pela ONU (Organização das Nações Unidas), mas cuja batalha é uma construção diária”.

O ministro, na abertura do evento, resumiu assim a implantação da Lei de Cotas no país, que, segundo ele, enfrenta todo tipo de adversidade para que seja posta em prática, para que o respeito à pessoa humana possa ser resgatado no país. “Temos que assumir aqui um compromisso coletivo, para que cada um, em sua esfera de atuação, se torne parceiro dessa causa. Podem contar com o Ministério do Trabalho e Emprego”, garantiu.

O evento lotou o auditório da Federação das indústrias de São Paulo (Fiesp), e contou com a presença de várias autoridades, como o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, representantes dos governos estadual e municipal, lideranças sindicais, de movimentos sociais e entidades ligadas à defesa dos direitos da pessoas com deficiência.

Para o presidente da Fiesp, o país tem progredido, mas acredita que pode ir além. “Avançamos muito nesses anos, mas nunca devemos considerar que estamos no ponto ideal, sempre é possível ir além. Esta é a casa da produção, do emprego, da indústria, e acreditamos que devemos dar oportunidades iguais, pois temos um grande respeito pela pessoa com deficiência”, avaliou.

A secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, Linamara Rizzo Battistella, destacou a importância da data: “Pensar a deficiência sob a perspectiva da acessibilidade e a sustentabilidade é muito importante na construção dessa nova sociedade que queremos, onde todos possam participar da riqueza e do crescimento da Nação”.

Olário Henrique Henrique de Souza, operário com deficiência do setor de autopeças em São Bernardo do Campo, falou em nome de todos os trabalhadores, que como ele supera dificuldades. “Não queremos ser lembrados uma vez por dia, pois nós precisamos sobreviver todos os dias. A Lei de Cotas possibilitou políticas afirmativas, mas temos que garantir isso na prática, pois ninguém está pedindo assistencialismo, estamos pedindo oportunidades”.

Na parte da tarde, na Rua das Flores, o evento prossegue com a apresentação dos bonecos de Vara e Banda do “Sussego” da APAE-SP, exposição de órgãos públicos, movimentos sociais, ONGs, instituições educacionais, Sesi/SP e Senai/SP sobre o tema.

O evento contou com a participação da Auditora Fiscal do Trabalho, Lucíola Rodrigues Jaime, uma das principais homenageadas por ser pioneira na fiscalização da Lei de Cotas; do coordenador estadual do projeto de inclusão da pessoa com deficiência da SRTE/SP, Auditor Fiscal do Trabalho, José Carlos do Carmo; do superintendente Regional do Trabalho no Estado de São Paulo, Luiz Antônio de Medeiros; do procurador Ramon Bezerra dos Santos, representando o Ministério Público do Trabalho; dos representantes da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo, Carlos Aparício Clemente e Marianne Pinotti; e do presidente do Conselho para Assuntos da Pessoa com Deficiência, Wanderley Marques de Assis.




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