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Arrecadação atinge R$ 87,85 bi em maio, crescimento real de 5,8%



25/06/2013




 

Em maio, a arrecadação das receitas federais cresceu expressivamente, atingindo aumentos nominal de 12,68% e real (com base no IPCA) de 5,80%. No mês o total arrecadado atingiu R$ 87,85 bilhões, contra R$ 77,97 bilhões em maio de 2012.

Com a boa performance de maio, o acumulado dos cinco primeiros meses do ano ficou positivo em 0,77% (cálculo com base no IPCA) – em março (-0,48%) e abril (-0,34%) os índices foram negativos. O total da arrecadação nesses meses soma agora R$ 458,30 bilhões, contra R$ 427,44 bilhões em janeiro/maio do ano passado, significando um crescimento nominal de 7,22%.


Administradas
РA arrecada̤̣o das receitas administradas pela RFB tamb̩m repetiu o bom desempenho em maio. Foram arrecadados R$ 86,29 bilh̵es, contra R$ 75,94 bilh̵es de maio de 2012, significando crescimento nominal de 13,62% e real (com base no IPCA) de 6,68%.

O total acumulado no período (janeiro/maio) atingiu R$ 441,36 bilhões, o que, comparado com o arrecadado nos mesmos meses do ano passado, representa um crescimento nominal de 7,56%, e um aumento real acumulado (com base no IPCA) de 1,09%.


Expectativa positiva

Ao divulgar os dados, o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, disse que o bom desempenho de maio mantém a “expectativa positiva da Receita para a arrecadação” no restante do ano, “apesar das desonerações”.

O Coordenador de Previsão e Análise do da Receita, Raimundo Elói, confirmou a previsão anterior de crescimento no ano da arrecadação entre 3 e 3,5%, “mantidos os indicadores macroeconômicos atuais”.


Recursos extraordinários
 

Entre os fatores que influenciaram positivamente a arrecadação no mês de maio estão um depósito judicial no valor de R$ 1 bilhão de Cofins/PIS, realizado por uma empresa do setor financeiro, e o pagamento de IRPJ/CSLL no valor de R$ 3 bilhões por venda de participação societária, o que soma um total de R$ 4 bilhões em recursos extraordinários.

Outros indicadores macroeconômicos positivos, que influenciaram a arrecadação no mês, na avaliação da RFB, foram o crescimento da produção industrial em 8,38%, segundo a pesquisa PIM/IBGE, os significativos 9,10% (PMC/IBGE) nas vendas de bens e serviços, e a massa salarial em 12,69%.




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