08/04/2013

Muitas estratégias que foram pensadas para o futuro de Mato Grosso e colocadas em prática contribuíram para dinamizar o desempenho socioeconômico estadual. Nos últimos anos tem se computado resultados muito positivos, dentre eles os que dizem respeito ao incremento da política de atração de novas empresas, via o Programa e o Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso, o Prodeic e o Fundeic, além do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

O programa e os fundos citados, somados aos projetos referentes à logística e à comercialização dos produtos primários, considerados como os mais importantes no que tange as exportações, são considerados como molas propulsoras do desenvolvimento. Prova é, que há muitas cidades mato-grossenses mantendo acelerado seu ritmo de crescimento, principalmente em função da sua hegemonia na área agroindustrial e das políticas públicas adotadas pelo governo, para atrair empresas e contribuir com o progresso regional.

Só no que diz respeito à geração de empregos em Mato Grosso, vale lembrar que no período de 2005 a 2012 houve um crescimento de 183,61%.

Nesta semana o Governo discutiu propostas para a reformulação dos incentivos fiscais no Estado. Na reunião do Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso (Condeprodemat), a última por mim presidida, pude destacar a importância da prorrogação, por dez anos, para as empresas que estejam dando resultados positivos para desenvolvimento das regiões onde estão instaladas.

O assunto exige debates e estamos exatamente caminhando numa via de mão-dupla, incentivando o progresso. Estamos ouvindo não só a classe empresarial, mas também outros segmentos interessados, neste debate, a exemplo da Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas do Estado.

Precisamos trabalhar de forma estratégica para fazer Mato Grosso crescer em sua economia e tornar-se cada vez mais competitivo. Isso exige não só a soma de esforços, mas também de muito bom senso.

Que todos possam sempre entender que a forma adotada para a política de incentivo fiscal em Mato Grosso foi positiva e possibilita o estado disputar com outras localidades do país, a atração de investimentos, que são importantes, por exemplo, para o bom desempenho industrial e comercial.

Os empreendedores precisam produzir e negociar com preços competitivos de mercado, além de agregarem outros valores neste sentido. O perfil econômico de Mato Grosso mudou devido a tais incentivos, que possibilitou inclusive a promoção da qualidade de vida de milhares de famílias mato-grossenses, que melhoraram suas respectivas rendas.

Apoiando micros, pequenos e grandes investidores, o governo tem excelentes contrapartidas e com isso ganham, com toda certeza, não só os que optaram por ter seus negócios na região.

Pedro Nadaf é secretário-chefe da Casa Civil e presidente da Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso / Fecomércio-Sesc-Senac-MT.

Fonte: Fecomércio-MT.