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Liberdade para novas escolhas



02/04/2013




Quando rompemos paradigmas e modificamos a nossa visão de mundo, modificamos parte de nós, e neste processo não raras ás vezes aceitamos o novo, construindo formas diferentes de enxergar o mundo. Isso nem sempre vem de forma consciente. Há momentos que precisamos ainda que sem saber a razão, mudarmos alguma etapa da vida, e isso pode até mesmo conduzir a muito sofrimento, como se matássemos algo importante dentro de nós.

O tempo lança sempre desafios, ele não se fecha em si, e promove sempre transformações. Acredito que nos fechar para as mudanças é o mesmo que não permitir a evolução, importante para o futuro. Tomo emprestado um pensamento da palestrante, escritora e Ph.D em filosofia, Dulce Magalhães, “não há nada melhor do que renascer. Nascer pode não ser uma escolha, mas renascer é fruto da consciência que acorda e deixa morrer aquilo que não vive mais”.

Por mais filosófico que seja o pensamento da autora, creio que a lição que fica na reflexão, é que devemos deixar morrer parte de nós, para renascermos melhor, mais harmonizados com nós mesmos, o que reflete não só em nós, mas certamente para o entorno, ou seja aos que nos cercam. Isso realmente é muito significativo.

Penso que só nos transformamos quando verdadeiramente não oferecemos resistência em relação ao que desconhecemos e aceitamos, com coragem, modificar certos comportamentos, que muitas vezes nos fragiliza, colocando resistências impeditivas às vivências, que podem ser extraordinárias. Transformação é neste caso um atributo que oferece uma nova dimensão de existência, e abertura às novas experiências de vida, que felizmente é bom, mesmo que coloque diante de nós um caminho sem volta. Um caminho que pode até mesmo possibilitar que deixemos no passado crenças arcaicas, que como roupa já não nos servem mais. Uma passagem que sugere nos vestir de outras aspirações, com outras percepções.

No último domingo, quando a humanidade de várias partes do mundo está em celebração, pela Páscoa, ainda que com costumes diferentes, devemos nos remeter ao seu significado que quer dizer passagem pela morte até a ressurreição. Estou refletindo sobre isso em uma nova dimensão, e sugiro que faça o mesmo, deixando algo muito maior, seja qual for sua crença, crescer em você e habitar no seu coração, isso possibilitará até mesmo o discernimento numa caminhada de encontros, despedidas e de liberdade para novas escolhas, não pensando na morte como o fim.

Pedro Nadaf, é secretário-chefe da Casa Civil e presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso-Fecomércio/Sesc e Senac.

Fonte: Fecomércio-MT.




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