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Despreparo não combina com negócios



25/03/2013




Nem todo ex-empresário que encerrou suas atividades precocemente assume que seu fracasso se deu por falha de gestão. Muitos colocam a culpa na fiscalização, na falta de crédito bancário, na carga tributária elevada e até na recessão econômica, e não na sua própria gestão. Não é rara as vezes que voltam ao cenário empresarial fadados ao mesmo erro, mudando apenas o ramo de seus negócios. Você conhece alguém assim? É provável que sim, pois cerca de 70% das empresas no país baixam suas portas antes de completarem cinco anos de atividades.

O número elevado da mortalidade empresarial no Brasil, se dá principalmente pelo despreparo. A triste estatística poderia ser evitada, com a consciência empreendedora. Candidatos a empresários não devem se aventurar, pois é raro alguma coisa dar certo com desconhecimento do tipo de negócio e das habilidades gerenciais. E digo mais, sem outros fatores, a exemplo: a interação com o mercado, a forma correta de colocar os produtos à venda, a definição de preços, a comercialização compatível e as estratégias inteligentes de marketing.

Coragem de correr risco, não quer dizer cometer erros que podem ser mortais, ou desagregadores dos próprios atributos que possui. Para aproveitar as oportunidades é necessário estar preparado, pois muitos são os desafios e nem sempre o que se apresenta como negócio próspero, realmente prospera nas mãos de quem não tem o perfil para tocá-lo, mesmo que este tenha capital inicial. Deve sempre ser lembrado que o sucesso não vem numa atividade empresarial sem investimentos, e estes não são apenas de ordem financeira, compreende também o capital intelectual.

Não é raro ouvir histórias nada exitosas de quem se aventurou na área empresarial de que houve um descontrole do fluxo de caixa. Ou seja, porque gastou mais do que recebeu. Os condicionantes externos logicamente podem contribuir para alguns problemas que levam o caos aos negócios. Para que não haja frustração ao dar os primeiros passos no mundo empresarial, quando se vislumbra mercados promissores, um conselho é válido aceitar, se não tem capacidade, busque antes se especializar na área que deseja atuar e alie o conhecimento ao networking com públicos afins, isso ajuda não só a empreender, mas também à acompanhar as mudanças no competitivo mercado, e elas são frequentes no mundo de hoje. Se você não tiver como descobrir os caminhos, procure a expertise de profissionais, de bons consultores.

Os itens abaixo, referem-se ao que o Sebrae aponta como fatores determinantes para a mortalidade empresarial. verifique que dos seis itens citados apenas dois são fatores externos:

.Ausência de comportamento empreendedor;
.Ausência de planejamento prévio adequado;
.Deficiências no projeto de gestão empresarial;
.Insuficiência de políticas públicas de apoio aos micro e pequenos negócios;
.Dificuldades decorrentes da conjuntura econômica;
.Impacto dos problemas pessoais sobre o negócio.

Se você quer estar no pódio do mundo empresarial, e melhor do que isso, atingir o topo, inicie a corrida conhecendo muito bem o seu negócio.

Pedro Nadaf, é secretário-chefe da Casa Civil e presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso-Fecomércio/Sesc e Senac.

Fonte: Fecomércio-MT.




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