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Comissão aprova projeto que prevê 5% de contribuição ao INSS e fim do pagamento mínimo por motoristas de app



17/06/2024




Na última terça-feira (11), a Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou um substitutivo ao projeto de lei que regulamenta o trabalho dos motoristas de aplicativo. Dentre as principais mudanças da proposta, que foi enviada em março pelo governo federal, estão: Diminuição do percentual de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para 5%; Fim do valor da hora mínima, correspondente a R$ 32,10, que se baseia no salário mínimo. Em um comparativo a proposta inicial, a principal mudança é a criação do limite de 30% na taxa de intermediação das plataformas sobre o valor arrecadado nas corridas, dado que, pela proposta, 30% ficam para a empresa e 70% para o motorista. Críticas Em nota, a Associação de Motoristas de Aplicativo de São Paulo (Amasp), disse que em relação a essa taxa, diversas empresas cobram 10% de taxa do motorista e, mesmo assim, sobrevivem no mercado, por isso acreditam que 30% é muito a ser cobrado. Vale destacar que o objetivo dessa mudança no projeto é a garantia de maior transparência na relação com as empresas, aumentando a renda dos trabalhadores de app. O relator da proposta, Augusto Coutinho, disse que construíram um parecer que visa garantir mais transparência e segurança para a atividade, além de manter sua viabilidade econômica. “Os aplicativos são uma realidade do dia a dia da população e é função do Congresso Nacional fazer a regulamentaçãoâ€. Apesar dessa questão, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), afirma se preocupar com relação às novas propostas que a Câmara fez, dado que a comissão está discutindo temas que não chegaram a ser discutidos no grupo de trabalho integrado por representantes dos trabalhadores, empresas e governo. Para a Amobitec, controlar os preços dos serviços prestados por plataformas de corrida é inconstitucional e irá elevar os custos para o consumidor. Ainda segundo eles, o projeto de regulamentação, do jeito que está sendo alterado, acaba criando um precedente negativo para outras atividades econômicas. INSS Com relação à contribuição ao INSS, a Amobitec diz ser contra, defendendo que o melhor jeito para a classe é a contribuição como microempreendedor individual (MEI) . "O trabalhador deve ter o direito de escolher qual o modelo de contribuição que melhor lhe cabe, não o governo entregar apenas o que ele acha que é viável", afirma. Na comissão ainda é discutida a questão da segurança, que será mais rigorosa, já que será obrigatório enviar um documento oficial com fotografia no cadastro de usuários, assim como motoristas e passageiras do gênero feminino poderão optar por transportar ou serem transportadas somente por mulheres. A partir de agora, o projeto deve ir para a análise do plenário da Câmara dos Deputados, mas ainda não está prevista uma data para votação. FONTE: Portal Contábeis



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