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Sustentabilidade: empresários fazendo a lição de casa



19/06/2012




Há vinte anos, em junho de 1992, reuniram-se no Brasil, tendo como sede a cidade do Rio de Janeiro, representantes de 172 países que discutiram novos modelos para a promoção do desenvolvimento sustentável, tomando-se por base três eixos: o social, o ambiental e o econômico. Atores interessados em ações efetivas neste processo tiveram engajamento, na chamada Rio 92, ou Eco 92, muito importante para a construção de um modelo essencial para a vida do planeta. O público e o privado se uniram para a ação e conquistaram excelentes resultados. Nesta semana, um evento ainda de maior magnitude e com mais pessoas engajadas de forma consciente em torno da sustentabilidade do planeta tem início no Brasil, a Rio + 20.

Foi logo após a Rio 92, que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo-CNC, através do Serviço Social do Comércio-SESC passou a estabelecer uma ponte importante para contribuir com as principais ideias lançadas no macro evento mundial da sustentabilidade. A visão do presidente da CNC, Antonio de Oliveira Santos veio ao encontro dos que acompanharam o desenvolvimento sustentável do nosso planeta. Foi implantada, na época, pela entidade a Reserva Particular do Patrimônio Natural RPPN- Estância Ecológica SESC Pantanal, uma das maiores do país.

Numa área de 106.644 hectares, a RPPN está totalmente integrada com a dimensão social, ambiental e econômica, oferecendo soluções em grande escala para métodos produtivos de cunho científico e preservação ambiental. Dentre os projetos de grande impacto, que mostram bons resultados desta reserva, encontra-se o de Sequestro de Carbono e Biodiversidade SESC Pantanal. Um dado interessante que vale ressaltar refere-se a evolução do estoque de carbono na área preservada.

Vale destacar que segundo dados de 2010, divulgados pela Associação Brasileira de Celulose e Papel – Bracelpa haviam 2,2 milhões de hectares de florestas plantadas no Brasil. Se somente na RPPN Sesc são mais de 100 mil hectares preservados, imagine o quanto é grande a contribuição da nossa classe empresarial para um mundo sustentável, e isso somente no eixo do meio ambiente. Para e ter uma ideia no ano 2.000 o sequestro de carbono na RPPN do Sesc era de 6,6 milhões de toneladas e em 2007- último estudo que tenho em mãos, era de 7,6 milhões, com a expectativa de ultrapassar em trêrs anos, 8 milhões, mostrando um nítido aumento no estoque até o ano de 2010. Isso comprova que tudo o que é emitido de poluentes, no país, pelas empresas do comércio, serviços e turismo, somente a reserva faz a compensação.

Se hoje no Brasil cresce o conceito de desenvolvimento sustentável, não podemos nos esquecer que no passado, a CNC através do SESC atuou de forma estratégica com ações focadas no equilíbrio do planeta, contribuindo para um mundo, que em 40 anos terá quase 10 bilhões de pessoas, com explosões demográficas principalmente em países pobres. Com discursos a parte, a entidade se moldou para abrir canais sistemáticos de engajamento, junto aos seus stakeholders, ou seja, aos seus diferentes públicos.

Foram muitas as práticas sustentáveis implantadas na década de 90 pela CNC, sendo a de maior impacto o SESC Pantanal. Este exemplo talvez basta para legitimar que, através da entidade, os empresários do segmento estão efetivamente ajudando a construir um mundo sustentável. Estão fazendo a lição de casa respeitando a biodiversidade e deixando uma herança para as gerações futuras.

Pedro Nadaf é secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia e presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-MT.

Fonte: Sefaz-MT.

 

 




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