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Pela 1ª vez em 5 anos salário médio de contratação encolhe



07/02/2022




Segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência, a redução foi de R$ 79, ou de 3,95%, na comparação com a média paga em 2020 em valores corrigidos pela inflação. 07/02/2022 15:00:011 mil acessos Pela 1ª vez em 5 anos salário médio de contratação encolhe Pixabay Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência mostram que o Brasil voltou a criar empregos com carteira assinada, mas o salário médio dessas contratações encolheu pela primeira vez em 5 anos. O salário médio real de admissão foi de R$ 1.921,19 no ano passado, contra R$ 2.000,26 em 2020, em valores corrigidos pelo INPC (Ãndice Nacional de Preços ao Consumidor). Ou seja, em 1 ano houve redução real de R$ 79,07, ou de 3,95%, no salário médio oferecidos para as novas vagas de emprego formal criadas no país. Desde 2016 o Brasil não registrava um encolhimento na remuneração média paga para empregos com carteira assinada. Naquele ano, porém, a redução foi menor, de 1,4%. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram também que o salário médio de admissão em dezembro de R$ 1.793,34, o que representa uma queda real de R$ 115,85 , ou de 6,07%, em relação a dezembro de 2020 (R$ 1.909,19). Já na comparação com novembro, quando o salário médio ficou em R$ 1.791,83, houve aumento real de R$ 1,51, ou de 0,08%. Setor de serviço lidera queda O levantamento mostra que entre os setores da economia, o maior achatamento de salários ocorreu nas vagas abertas nas atividades de serviços (-5,16%). Na sequência, os maiores recuos nos salário de admissão foram observadas na construção (4,70%), no grupamento comércio e reparação de veículos (3,37%) e na agropecuária (3,01%). A menor redução foi na remuneração média paga pela indústria (-1,54%). Em termos de valores, os salários iniciais médios mais altos de 2021 foram os pagos para serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (R$ 2.175), enquanto que os mais baixos foram os de serviços domésticos (R$ 1.410) e de alojamento e alimentação (R$ 1.445,21) – segmento que foi um dos mais afetados pela pandemia e que ainda não conseguiu retomar o patamar de atividade pré-Covid. Ou seja, quem está na fila por uma oportunidade ou ficou desempregado está tendo que aceitar receber menos para não ficar fora do mercado de trabalho. Em meio à inflação acima de 10% e uma taxa de desemprego ainda elevada no país, a renda do trabalhador caiu em 2021 tanto no mercado formal como no informal. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada na semana passada mostrou que o rendimento real habitual caiu 4,5% no trimestre encerrado em novembro, frente ao trimestre anterior, para R$ 2.444 – o menor rendimento da série histórica iniciada em 2012. O balanço divulgado pelo Ministério do Trabalho mostrou que o Brasil gerou 2,73 milhões de empregos com carteira assinada em 2021, após ter perdido 191.455 vagas formais em 2020. Fonte: com informações do g1



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