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Tributação excessiva é o principal problema do sistema de impostos, diz pesquisa



22/03/2019




Tributação excessiva é o principal problema do sistema de impostos brasileiro segundo 86% dos empresários industriais. 75% deles defendem a necessidade de uma reforma no ICMS, enquanto 59% querem mudanças no PIS e na Cofins. Os dados são da edição de março da Sondagem Especial, uma pesquisa feita mensalmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pesquisa aponta que ICMS, Pis e Cofins são os tributos mais prejudiciais à competitividade da indústria. A instituição ouviu 2.083 empresas, sendo 838 pequenas, 754 médias e 491 grandes, entre 1° e 15 de outubro de 2018. Ao responder o questionário, oito em cada dez empresários das indústrias extrativa e de transformação reprovam o atual sistema tributário brasileiro. Para avaliar o sistema de impostos, a pesquisa questionou as empresas sobre seis aspectos: simplicidade, direitos e garantias do contribuinte, número de tributos, estabilidade de regras, segurança jurídica e transparência. Todos esses atributos receberam, pelo menos, 79% de respostas negativas de acordo com a soma das alternativas "muito ruim” e “ruim”. O aspecto mais mal avaliado diz respeito ao número de tributos. Ao todo, 71% das empresas consideraram o número de tributos como muito ruim e 18% o avaliaram como ruim, totalizando 89% de marcações negativas. A avaliação é mais negativa entre as empresas do Lucro Real e do Lucro Presumido, com 93% de respostas muito ruim ou ruim; enquanto as do Simples Nacional registraram percentual negativo de 82%. "A pesquisa mostra que, não importa o porte das empresas ou o seu setor de atividade, praticamente todas elas avaliam o número de tributos como o pior aspecto do sistema tributário. Dentro de uma agenda de desburocratização, a CNI defende a redução no número de tributos", afirma o gerente de Políticas Fiscal e Tributária da CNI, Mário Sérgio Carraro Telles. Os empresários não estão atentos apenas à reforma tributária. Telles afirma que a mudança nos impostos deve ser feita logo após a aprovação da reforma da previdência. "O foco dessa reforma, na avaliação da CNI, deverá ser a adoção de um Imposto sobre o Valor Adicionado (IVA) que permita a remoção da cumulatividade, a simplificação tributária e a redução das obrigações acessórias aos contribuintes", explica. Com informações da Assessoria de Imprensa da CNI. Fonte: Revista Consultor Jurídico



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