REGIMES PRÓPRIOS Dirigentes apostam em política de investimento e gestão
05/01/2012
Da Redação (BrasÃlia) - A Previdência Social é um tema de crescente preocupação entre os brasileiros. Com o aumento da expectativa de vida somada à redução da natalidade no paÃs, a previsão é que em 2030 a pirâmide populacional já esteja invertida, ou seja, com uma população economicamente ativa menor e um número maior de aposentados. Por esse motivo, durante o ano de 2011 a sustentabilidade dos regimes de Previdência Social esteve no centro dos debates da sociedade brasileira.
Para os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), a questão central é como garantir maior equilÃbrio financeiro e possibilitar a criação de novos regimes, fortalecendo a cultura previdenciária no paÃs. O caminho é colocar as contas em dia, investindo em aplicações financeiras seguras e rentáveis sem tirar o foco da gestão.
Em 2011 os recursos aplicados pelos RPPS de todo paÃs somaram mais de R$54 bilhões. Desse total, R$ 51,6 bilhões em renda fixa e R$ 2,4 bilhões de renda variável. Grande parte destes investimentos foi aplicada em tÃtulos de emissão do Tesouro Nacional diretamente ou por meio de fundos.
No ano de 2011, especialmente em razão da nova resolução do Conselho Monetário Nacional, a 3.922, de 2010, se evolui muito em termos de possibilidade das aplicações financeiras dos Regimes Próprios. Segundo as determinações do CMN, estas aplicações devem buscar segmentos com baixo risco de crédito.
Durante o ano, alguns problemas de opções de investimento foram equacionados, inclusive com a aplicação de recursos em novos produtos já disponÃveis no mercado e direcionados para RPPS. O secretário de PolÃticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, acredita que este tema precisa ser debatido com frequência. “Os RPPS devem estar preparados para o cenário econômico de queda de juros nos próximos anos”, ressaltou.
Informações para a ImprensaNatália Oliveira
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Ascom/MPS