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Consumidores buscam limpar o nome.



28/10/2014




Com a chegada do final do ano o consumidor inadimplente quer regularizar o nome na praça para poder comprar mais e a prazo. Para aqueles que durante os meses anteriores acumularam dívidas e juros, esta é uma boa época para fazer uma negociação e positivar-se no comércio, que devido à grande procura disponibiliza variadas formas de acordos dando a oportunidade do cliente apresentar uma proposta e iniciar uma negociação.

Para este período as lojas estão sempre com promoções, renovações de estoque e liquidações. E ter o nome limpo na praça pode ser fundamental para garantir o crediário na hora de comprar os presentes das datas mais especiais.

Buscando novas aquisições, muita gente está correndo contra o tempo e se organizando financeiramente para não perder chances de fechar bons negócios e também entrar o ano novo sem pendências antigas.

De acordo com a Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso (Facmat), comparando o mês de novembro de 2012 com o mesmo mês em 2013, houve um aumento de 46,5% nos registros de pagamento de dívidas, passando de 11.897 em 2012 para 17.431 registros em 2013. Em dezembro, houve uma pequena redução na comparação com o ano anterior, de 3,3%, no entanto, o valor médio das dívidas, chamado de tíquete, aumentou, passando de R$ 302,8 em 2012, para R$318,2 em 2013, movimentando R$6,4 milhões no estado, apenas na quitação de débitos durante o período.

Comparando os meses de novembro e dezembro de 2013, o aumento foi de 16,3% nos registros de pagamentos de pendências, passando de 17.431 em novembro para 20.279 no mês seguinte.

Com estes dados é possível constatar uma tendência na quitação de débitos e na redução na criação de novas dívidas nos últimos meses dos anos, ao analisar os números de inclusão de registros.

Na comparação de novembro e dezembro de 2012, houve uma redução de 42,7% nos registros de inadimplência, passando 19.122 em novembro para 13.400 registros em dezembro. Já os mesmos meses de 2013, a redução foi de 26,1%, passando de 18.044 em novembro para 14.308 em dezembro.

José Santana Pereira, educador físico, 36, conta que precisou fazer um acordo para limpar o seu nome e que foi muito bem sucedido, não se arrepende e recomenda aos amigos. ‘Eu não queria mais ter o nome restrito, é ruim querer comprar algo e não conseguir, passar vergonha. Fiz um parcelamento que foi muito bom para ambas às partes e com pouco tempo estava tudo resolvido‘.

A dona de casa Cláudia Adrielly Costa de Jesus, 25, que nunca teve seu nome bloqueado explica que tudo é planejamento. ‘Meu marido e eu somos muito disciplinados e tudo que fazemos é bem pensado, combinado e planejado.

Evitamos fazer contas. Preferimos comprar à vista para ter um bom desconto e não ficar presosnas parcelas‘. O diretor da Facmat Manuel Gomes afirma que este realmente é o melhor momento para que os devedores possam quitar seus encargos porque as condições de pagamento são diferenciadas e especiais.

‘Os credores preparam acertos personalizados para que o cliente possa habilitar novamente o seu nome‘.

Com assessoria/Gazeta Digital




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